Esta é a história de uma bonita (e, acima de tudo, improvável) amizade entre um veado e um homem, que praticava caça furtiva para se alimentar. Mas tudo mudou quando conheceu este animal. "Desde então, prefiro morrer a matar um veado. É a melhor coisa que a vida me podia ter dado. É especial", afirma.
Os caminhos de Aladino Montes e de Bambi cruzaram-se há uma dúzia de anos. "A mãe dela morreu depois do parto, algo aconteceu. O veado estava sozinho", explica o dono, citado pelo "Telecinco". Aladino pedia diariamente aos caçadores para não matarem a cria.
Passaram-se 12 anos e o par continua ligado. Aladino é dono de um bar na serra de Peñamayor, nas Astúrias. E Bambi é uma cliente assídua. "Não é todos os dias que vemos um veado dentro de um bar", diz quem também frequenta o estabelecimento.
Este animal selvagem costuma ir ter com Aladino ao bar. De acordo com quem o conhece, não o faz para procurar comida e sim para ir ter com o amigo, que cuida dele há 12 anos, mesmo não o mantendo em cativeiro e escolhendo que o mamífero viva em liberdade.
O veado fêmea entra de livre vontade no bar e deixa que o amigo a acaricie, seja com abraços, festinhas ou até beijos. Este animal tem algumas marcas para que os caçadores o consigam distinguir e já é conhecido na região onde habita.