Os leões vivem cerca de 13 anos, mas Loonkito já havia dado 19 voltas ao sol. Não dará mais nenhuma, já que foi morto por pastores da tribo Massai, no Quénia, por ter atacado o gado. Nos últimos dias, outros nove leões foram assassinados pelo mesmo motivo.
Aconteceu num parque nacional no sul do Quénia, assim como confirmou o Serviço de Conservação da Vida Selvagem do Quénia, citado pelo jornal "El Mundo", que adianta que apenas restam cerca de 30 mil leões em África e que este número tem vindo a diminuir.
"Entre 1993 e 2014, as populações de leões caíram 43%, principalmente devido à perda dos seus habitats e aos conflitos entre estes animais e os humanos", refere o jornal. O "leão mais velho de África", como tem sido apelidado, foi morto na quarta-feira, 10 de maio.
Loonkito tinha ido para uma aldeia à procura de comida. O felino foi morto por pastores com uma lança, segundo o "Daily Mail". Embora não seja possível confirmar que era mesmo o leão mais velho de África, sabe-se que superou a média de anos de vida da espécie.