Linito vivia há 35 anos numa jaula de dimensões mínimas, dentro de um apartamento em Barcelona, Espanha. A dona, que tem cerca de 80 anos e que já se encontrava sem condições para continuar a cuidar do animal, comprou-o, na altura, por cerca de 270€.

A Fundação para o Aconselhamento e Ação em Defesa dos Animais (FAADA), sediada em Barcelona, soube da situação em 2014 e, após uma década de tentativas, conseguiu finalmente libertar o primata, que não saía da jaula há pelo menos 10 anos.

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"Nas visitas que fizemos ao apartamento, detetámos inúmeras irregularidades graves no que toca ao bem-estar dele. O Linito vivia sozinho, numa jaula colocada na sala de jantar, habitualmente suja e sem área externa ou acesso à luz solar direta", explicou a fundação, citada pela "Telecinco".

"Ele estava condenado a não poder correr, saltar, movimentar-se e interagir com outros animais, algo fundamental para esta espécie. Também não tinha uma alimentação adequada", relatam, acrescentando que o animal "apresentava um aspeto físico muito deteriorado".

Desde 2014 que tentaram transferir Linito, mas a dona não deixava, pelo que apresentaram várias queixas, mas ninguém interveio. Conquistaram a liberdade do macaco graças à entrada em vigor de uma lei que proíbe explicitamente a posse de primatas em todo o território nacional.

Esta quarta-feira, 14 de fevereiro, conseguiram negociar com a dona e transferir o macaco para a Fundação MONA, onde ele estará em reabilitação para, depois, ser levado para outro centro, onde poderá socializar com outros macacos. Além de Linito, a fundação também apreendeu um cão "que nunca saiu de casa".