Jesse Brown, de 11 anos, morreu devido a uma grave infeção causada por uma bactéria, após ter torcido o tornozelo numa passadeira de corrida e caminhada. Megan Brown, prima de Jesse, afirmou ao "Fox 35 Orlando", que o menino era "uma criança milagrosa". Isto porque "os pais dele foram informados que nunca iriam ter crianças. Eles tinham perdido a esperança, e após 10 anos de tentativas, foram abençoados com o Jesse Ryder Brown. Aquele milagre foi-nos tirado demasiado cedo".
Jesse era um menino saudável que andava no quinto ano de escolaridade e praticava motocross. De acordo com a prima, Megan, o menino havia magoado o tornozelo numa passadeira de corrida há umas semanas, e apenas uns dias depois do incidente, "a perna inteira dele estava coberta de manchas, roxas, vermelhas, quase como hematomas".
A partir desse ponto, toda a situação se desenrolou muito rapidamente, e Jesse acabou por ser admitido nos cuidados intensivos do hospital local, na Flórida. Com o passar dos dias, os médicos diagnosticaram o menino com uma bactéria denominada Streptococcus A, que se espalhou através de contacto direto com a ferida que Jesse tinha no tornozelo. Em pouco tempo, a bactéria começou a consumir a carne de Jesse, o que fez com que o seu cérebro inchasse, provocando a sua morte.
Megan, que criou uma uma campanha na plataforma "GoFundMe" com o intuito de juntar dinheiro para pagar o funeral do primo e as despesas do hospital, afirmou ainda: "na minha cabeça, eu não acreditava. Estava do género, ele vai ficar bem. Isto nunca poderia acontecer com a nossa família".
A escola que Jesse frequentava publicou ainda um memorial, também de angariação de fundos, para a família. "Enquanto o Jesse era um milagre para os pais e para a família dele, ele também era uma verdadeira bênção para a família de Lakemont. O Jesse era carinhoso e cheio de compaixão, olhava pelos outros, era aventureiro, e um incrível verdadeiro amigo e colega".