Arthur Nascimento, de apenas 2 anos, morreu a 16 de fevereiro. A criança sofreu vários ferimentos graves e acabaria por morrer no hospital em Tabira, no Sertão de Pernambuco, Brasil. As autoridades não sabem quem levou a criança para o hospital mas há dois suspeitos.

Segundo, o G1, Antônio Lopes e Giselda da Silva Andrade, amigos de Giovana Ramos, a mãe do bebé, cuidavam da criança quando esta estava ausente. O casal já tinha fugido da cidade mas foi localizado e detido em Carnaíba, a 40 quilómetros de Tabira, no dia 18 de fevereiro. Ambos têm antecedentes criminais, inclusive já tinham sido detidos por “envolvimento em crimes como tráfico e homicídio”.

Durante o transporte para a esquadra, diversos populares quiseram demonstrar a sua revolta e seguiram a viatura para poderem insultar Antônio e Giselda. De acordo com a CNN Brasil, a situação agravou-se, o homem foi retirado do carro, espancado e acabaria por morrer na sequência dos ferimentos. A polícia já comunicou que está a investigar o caso para identificar o culpado e os polícias que compactuaram com a situação. Giselda já foi encaminhada para um estabelecimento prisional.

No dia 19 de fevereiro, o "Diário de Pernambuco" partilhou parte de um direto que a mãe do bebé fez nas redes sociais antes de este morrer. Quando o filho começou a chorar, Giovana tentou não se mostrar muito irritada. “Alguém quer? Para passar uns quinze dias”. Depois, exaltou-se e insultou o bebé. “Eu sinto nojo quando ouço esse choro forçado, sinto nojo”.

Esta gravação está a gerar polémica e há quem acuse a mãe de Arthur de também ser responsável por maus tratos.  “Resumindo, a criança era torturada e maltratada por todos ao seu redor. Coitado. Viveu 2 anos de crueldade sem amor. E acham que isto é um caso isolado? Infelizmente não, infelizmente o que mais existe são crianças a ser maltratadas dentro de casa pelas pessoas que deveriam cuidar e amar”. Depois da morte da criança, Giovana Ramos já se pronunciou nas redes sociais, afirmando que estava numa viagem de trabalho e que não sabia que o casal agredia o filho. "Eu não abandonei o meu filho, estava a trabalhar. Eu errei em confiar nestas almas sebosas. Tenho provas de que estava à procura de sustento para o meu filho. A culpa é deles e não minha, por amor de Deus, já não tenho cabeça para ler comentários negativos", alegou.