Sven-Göran Eriksson, antigo treinador do SL Benfica e selecionador inglês, morreu esta segunda-feira, 26 de agosto, aos 76 anos. O sueco lutava contra um cancro terminal no pâncreas e, em janeiro deste ano, revelou numa entrevista à rádio P1 que lhe restava cerca de um ano de vida.
“Talvez tenha, na melhor das hipóteses, um ano de vida. Na pior das hipóteses, ainda menos. Ou, na melhor das hipóteses, suponho que ainda mais. Penso que os médicos não podem dar uma certeza absoluta quanto a isso”, revelou. “Tens de enganar o teu cérebro. Podia pensar sobre isso todos os minutos, estar em casa miserável a achar que sou azarado e afins. (...) É fácil acabar nessa posição. Mas não, [tento] ver o lado positivo das coisas e não me enterro em contratempos, porque este é o maior de todos”, acrescentou, citado pelo "Público".
O diagnóstico da doença surgiu depois de Eriksson ter desmaiado durante uma corrida de cinco quilómetros, o que o levou a fazer exames. Além de um AVC, revelaram um cancro no pâncreas terminal, já que este não era operável.
Sven-Göran Eriksson treinou o Benfica de 1982 a 1984 e de 1989 a 1992, tendo vencido três campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça Cândido de Oliveira e ainda conseguiu a sétima final da Taça dos Campeões Europeus. As "águias" já se manifestaram nas redes sociais. "É com profundo pesar que o Sport Lisboa e Benfica lamenta a morte de Sven-Göran Eriksson, aos 76 anos de idade. Descanse em paz, Mister", escreveram.
Em Itália, em clubes como Fiorentina, Sampdoria e Lázio, também teve uma carreira de sucesso, mas foi como selecionador inglês que ganhou um maior destaque, tendo comandado jogadores como Beckham, Gigs e Scholes. No currículo de treinador, função da qual se reformou em 2019, constam 19 títulos, três dos quais internacionais.