Jessie Marie Peterson sofria de diabetes tipo 1 e foi internada a 6 de abril de 2023 no Mercy San Juan Medical Center, na Califórnia, Estados Unidos, devido à doença. Dias depois, o hospital informou Ginger Congi, a mãe da mulher de 31 anos, que esta tinha recebido alta.
Contudo, Ginger não voltou a saber do paradeiro de Jessie e participou o desaparecimento da filha, além de ter afixado cartazes para a tentar encontrar, segundo a Sky News. A 12 de abril deste ano, um ano depois, a família foi notificada pelo Gabinete de Detetives do Condado de Sacramento que a mulher de 31 anos foi encontrada morta no mesmo hospital onde esteve internada.
O corpo de Jessie foi mantido numa morgue durante um ano, depois desta ter morrido de paragem cardiorrespiratória. Segundo os documentos do tribunal, o corpo “estava tão decomposto que não era possível realizar um funeral de caixão aberto” e a autópsia não permitiu determinar “se a negligência médica desempenhou algum papel” na sua morte.
A família, que acredita ter existido negligência médica, avançou com um processo contra o hospital e pede mais de cinco milhões de dólares (cerca de 4,47 milhões de euros) de indemnização. “O facto de os réus não terem emitido atempadamente uma certidão de óbito, de não terem notificado os familiares mais próximos de Jessie, de não terem permitido uma autópsia e de terem tratado mal os restos mortais de Jessie foi negligente, descuidado e insensível”, pode ler-se no processo.