Esther Martin, de 68 anos, estava de visita a Essex, Inglaterra, para ver o seu neto de 11 anos quando foi brutalmente atacada por dois cães. Estes pertenciam a um homem residente em Hillman Avenue, segundo a polícia local. De acordo com o jornal “Independent”, a polícia de Essex foi chamada ao local pouco depois das 16 horas (equivale à mesma hora em Portugal) de sábado, 3 de fevereiro, mas a avó do menino foi rapidamente declarada morta no local.
Segundo a revista “People”, “um homem de 39 anos de idade” foi “detido por suspeita de crimes contra cães perigosos”, sendo este um dos donos dos cães que atacaram Esther Martin. A raça dos mesmos foi declarada como inconclusiva."Estamos a trabalhar com peritos para confirmar a raça dos cães", disse. "Isto pode demorar alguns dias, mas é realmente importante que o façamos corretamente."
No entanto, a filha de Esther Martin, Sonia, de 47 anos, contou à BBC que "havia cães adultos XL bully na propriedade", e que tinham sido esses mesmos cães a atacar a sua mãe. Desde o dia 1 de fevereiro que o Reino Unido proibiu estes cães no país (que não estejam registados, castrados ou com chip), por serem de uma "raça considerada perigosa" e um dos motivos da onda crescente de ataques de animais a humanos.
"A minha mãe tinha falado com os donos sobre o facto de eles serem perigosos e bastante agressivos", continuou Sonia. A mulher de 47 anos acrescentou ainda que um dos donos dos cães disse à sua mãe para “colocar uma vassoura no meio” deles “para os distrair” se eles começassem a lutar. “Foi aí que ela foi atacada”, explicou. Sonia disse também que, depois de o sobrinho de 11 anos ter "saído de casa a correr e a gritar por socorro", alguns vizinhos usaram pás para tentar afastar os cães.
No domingo, 4 de fevereiro, o superintendente-chefe Glen Pavelin confirmou num comunicado, segundo a “People”, que ambos os cães tinham sido abatidos depois do ataque e, na segunda-feira, declarou que o suspeito de 39 anos foi libertado sob fiança até ao dia 5 de março.