
Brittany Marlowe Holberg foi julgada em 1996 por ter assassinado um homem de 80 anos por dinheiro. Décadas depois, o tribunal decidiu anular a condenação por acreditar que o julgamento foi injusto, alegando que o testemunho-chave veio de uma informadora paga, avançou a NBC News.
Holberg tinha sido condenada pelo assassinato de A.B. Towery, de 80 anos, dentro do seu apartamento em Amarillo, Texas, Estados Unidos, a 13 de novembro de 1996, depois de ser alegado que esta teria seguido a vítima até casa, enganando-a para deixá-la entrar no seu apartamento para usar o telefone, acabando por esfaqueá-la 58 vezes.
De acordo com a NBC News, os registos do tribunal revelam que as autoridades encontraram A. B. Towery “morto com facadas e parte de uma lâmpada na garganta”.
O site de notícias local The Texas Tribune avançou que o testemunho-chave no julgamento de Holberg veio da sua companheira de cela, Vickie Kirkpatrick, que trabalhava para o Departamento da Polícia da Cidade de Amarillo como informante confidencial paga.
Vickie Kirkpatrick acabou mesmo por reformular o seu testemunho em 2011 depois de dizer originalmente ao tribunal, em 1998, que Brittany Holberg confessou ter matado Towery por dinheiro para droga.
De acordo com o mesmo meio, durante o julgamento, Holberg admitiu ter esfaqueado Towery até a morte, mas disse que o fez em legítima defesa depois de o homem lhe ter batido na cabeça.
Ainda assim, na altura, os promotores alegaram que Holberg matou Towery por dinheiro para sustentar um alegado vício em drogas, usando o testemunho da sua ex-companheira de cela para apoiar as alegações. Vickie Kirkpatrick foi libertada sob fiança no mesmo dia em que prestou à polícia o seu depoimento.
A mulher de 52 anos permanece sob custódia enquanto o tribunal decide como proceder.