Uma das grandes questões da humanidade que continua sem resposta é se realmente existe vida após a morte. São vários os casos de pessoas que, ainda que por breves instantes, partiram para o outro lado e voltaram à vida para contar aquilo que viram.
E quando morrermos, vamos para o Céu ou para o Inferno? Ou para coisa nenhuma? Essa é outra questão que ainda está para ser respondida, mas há quem afirme que o Céu existe mesmo, depois de uma experiência de quase-morte.
Foi o que alegadamente aconteceu com uma mulher norte-americana que, em fevereiro do ano passado, entrou em paragem cardíaca, tendo sido alvo de várias manobras de reanimação por parte do marido e da equipa de paramédicos. De acordo com o "LAD Bible", Tina Hines esteve morta durante 27 minutos e foi ressuscitada quatro vezes .
Já entubada no hospital, acordou e a primeira coisa que fez foi pedir um papel e uma caneta através de gestos, uma vez que não conseguia falar. A mensagem deixada pela norte-americana espantou toda a gente presente.
Ainda que um pouco impercetível, Tina conseguiu escrever: "É real". Quando lhe perguntaram do que se tratava, a mulher apontou para cima, com os olhos em lágrimas. A história foi contada pela sobrinha, Madie Johnson, através de uma publicação no Instagram.
"A sua história é real demais para não partilhar e deu-me uma confiança mais forte numa fé que muitas vezes não é vista. Deu-me uma tangibilidade para uma esperança eterna que não está muito longe. Eu te amo @_tinahines! A maneira corajosa como amas Jesus e os outros mudou a maneira que eu espero viver e amar", escreveu.
Segundo o "LAD Bible", estas experiências de quase-morte não são assim tão raras como parecem. Citando um estudo, o site dá conta de que cerca de 10 a 20% das pessoas que passou por uma situação parecida, afirma ter tido visto ou sentido algo enquanto estavam mortas.
De acordo com um estudo de 2013, citado pela BBC, um grupo de cientistas da Universidade de Michigan testou estas experiências em ratos prestes a morrer. A investigação indica que, na altura em que morrem, os ratos registam um pico de de ondas cerebrais e afirmam que o mesmo pode acontecer com os seres humanos.
Esse fenómeno pode levar-nos a um forte estado de consciência, o que explica esses episódios visuais ou sensoriais nas experiências de quase-morte.
"Dá-nos uma estrutura para começar a explicar isto. O facto de verem a luz, talvez indique que o córtex visual no cérebro é altamente ativado — e têm vindo a surgir provas que indicam que pode ser mesmo esse o caso", explicou o cientista Jimo Borjigin, da Universidade de Michigan, que acrescentou que para se provar isso, tinham que ser feitos testes em pessoas.