Natalie Curtis vive em Queensland, na Austrália, e decidiu viajar até Bangecoque, Tailândia. No entanto, quando chegou a altura de desembarcar, deparou-se com uma situação pouco desejável: foi forçada a rastejar pelo corredor do avião, depois de ser informada pelos comissários de bordo de que precisava de pagar pela cadeira de rodas.

O episódio decorreu num voo da companhia Jetstar. "Eu realmente não o entendi [o facto de ser cobrada pela cadeira de rodas] e fiquei tipo 'Não, não vou pagar para poder sair deste avião'", revelou Natalie, citada pelo "Daily Mail". "Foi extremamente humilhante", acrescentou.

Natalie, que utiliza cadeira de rodas desde o ensino secundário, estava com Natasha Elford, uma amiga que tinha o joelho magoado e que, consequentemente, não podia fazer nada para amenizar a situação. No entanto, Natasha frisou ter ficado igualmente chocada com o incidente. "Eu fisicamente não conseguia levantá-la, então senti-me sem esperanças e não conseguia acreditar que aquilo estava a acontecer", esclareceu Elford, citada pela publicação britânica.

A dupla de amigas explicou ainda ter tentado descobrir se haveria alguma forma de a equipa do voo disponibilizar uma cadeira de rodas por cortesia, mas não tiveram sucesso, uma vez que esta ficou "especada e sem fazer nada". Tendo este cenário em conta, Natalie revelou ter apresentado queixa, numa publicação que fez num grupo de Facebook, intitulado "Why we hate Jetstar" ["Porque é que odiamos a Jetstar", em português].

Natalie curtis
Natalie curtis créditos: Divulgação

A companhia aérea já reagiu e esclareceu que não faz parte da política da empresa cobrar pelo uso das cadeiras de rodas para embarcar ou desembarcar dos aviões. "Pedimos desculpas à Sra. Curtis pela sua experiência recente enquanto viajava connosco", explicou a companhia, citados pelo "Correio da Manhã".

Novo escândalo no futebol feminino. Depois de casos de assédio, uma festa de cariz sexual
Novo escândalo no futebol feminino. Depois de casos de assédio, uma festa de cariz sexual
Ver artigo

"Estamos comprometidos em fornecer uma experiência de viagem segura e confortável para todos os nossos clientes, incluindo aqueles que necessitam de assistência específica", continuou a Jetstar. O caso vai ser investigado com "questão de urgência" pela companhia aérea.