Elon Musk prometeu e cumpriu. Depois de comprar o Twitter, em outubro de 2022, uma das mudanças que implementou foi o pagamento de uma subscrição a todos aqueles que quisessem ter a sua conta verificada – e quem não pagasse teria o crachá azul retirado do nome. Foi o que aconteceu ao "The New York Times", no início do mês de abril, mas a lista aumentou esta quinta-feira, 20 de abril, com várias celebridades a perderem esse símbolo.

"The New York Times" não paga e perde selo azul no Twitter. Elon Musk já reagiu
"The New York Times" não paga e perde selo azul no Twitter. Elon Musk já reagiu
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A rede social sofreu uma mudança e houve várias contas que perderam a marca distintiva, cujos requisitos de obtenção diziam respeito apenas à verificação da identidade do utilizador e, em alguns casos, à sua notoriedade (isto é, antes de Elon Musk ficar aos comandos). Entre a lista de celebridades que deixaram de ser verificadas estão Beyoncé, Bill Gates, Justin Bieber, Donald Trump e até Cristiano Ronaldo, de acordo com a "BBC News".

A par destas celebridades, também jornalistas, professores e ativistas foram alvo da remoção do distintivo, assim como Jack Dorsey, o co-fundador da rede social. Até há umas horas, também havia sido retirada a verificação de figuras políticas e religiosas, como é o caso da conta do Papa Francisco, que, entretanto, transitou para o símbolo cinzento, atribuído a contas governamentais e outras organizações.

Na origem desta polémica está uma mudança que Elon Musk quis implementar, em novembro de 2022. Ou seja, o ícone azul simboliza agora que os utilizadores que o detêm pagam oito dólares (cerca de 7,29 euros) mensais. Contudo, existem outras vantagens, como conseguir editar os tweets depois de serem publicados, aumentar a visibilidade dos mesmos, assim como a possibilidade de ver menos anúncios.

Esta mudança chega meses depois de Elon Musk ficar à frente da rede social. Depois de uma batalha entre a rede social e o fundador da Tesla, o negócio foi formalmente fechado em outubro. O empresário multimilionário comprou o Twitter por 44 mil milhões de euros (cerca de 41 mil milhões de euros).