Emanuela Orlandi tinha 15 anos quando desapareceu sem deixar rasto, a 22 de junho de 1983, quando saiu da casa da família para ir para uma aula, na escola de música que frequentava, em Roma. Emanuela era filha de um funcionário do Vaticano. 40 anos depois, o mistério continua por resolver.

O último registo acerca deste caso tinha ocorrido em 2019, menciona o "Jornal de Notícias". Esta segunda-feira, 9 de janeiro, soube-se que a investigação seria reaberta. De acordo com o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, esta decisão devia-se aos "pedidos feitos pela família em vários locais".

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A família tem vindo a pedir ao parlamento italiano para assumir as culpas, mas sem sucesso. Em outubro, a gigante do streaming Netflix divulgou um documentário focado neste caso de 1983. "Vatican Girl: The Disappearance of Emanuela Orlandi" trouxe novas teorias.

Há anos que se referem possibilidades como tráfico sexual ou até chantagens para com o Papa em funções à data, João Paulo II. Depois da produção da Netflix, há suspeitas de que a adolescente tenha sido abusada sexualmente dentro do Vaticano por "alguém próximo do Papa".

Com a reabertura do processo, irão voltar a analisar os documentos do caso, que já se encontra arquivado, tal como relembra o "Observador". Emanuela Orlandi vivia dentro do Estado da Cidade do Vaticano com a família, já que o pai era funcionário da corte do Papa.

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