Oprah Winfrey está no centro de uma polémica nas redes sociais sobre o terramoto que atingiu a Rússia na manhã desta quarta-feira, 30 de julho. Ao que tudo indica, a apresentadora norte-americana de 71 anos tem uma propriedade em Maui, no Havaí, um dos locais que está sob aviso de tsunami devido ao terramoto, e conta com uma estrada privada nas ruas da ilha do arquipélago havaiano que vai dar à sua casa. 

Rússia foi atingida por um dos 8 terramotos mais fortes de sempre desde que há registos. 4 pontos para entender o que se passa
Rússia foi atingida por um dos 8 terramotos mais fortes de sempre desde que há registos. 4 pontos para entender o que se passa
Ver artigo

Essa mesma estrada era o caminho mais fácil para os locais fugirem da possibilidade do tsunami, mas, ao que parece, Oprah Winfrey deixou-a fechada durante horas. Ou seja, pelos relatos deixados nas redes sociais, mais propriamente no X (antigo Twitter), o que aconteceu foi que as pessoas tentaram passar pela estrada privada da apresentadora para conseguirem fugir mais depressa, mas a polícia local não autorizou os carros a passarem por lá. Desta maneira, os habitantes tiveram de dar a volta a grande parte da zona para conseguir chegar ao local mais alto da ilha, em Keokea. 

Assim, de Wailea, o sítio mais próximo da estrada privada de Oprah Winfrey, até ao ponto mais alto, seriam poucos minutos de carro se tivessem sido feitos pela propriedade da apresentadora, mas que acabaram por se transformar em quase uma hora de viagem por ser preciso ter de dar a volta. Há vídeos e relatos deixados no X desde as três da manhã desta quarta-feira a dizer que Oprah Winfrey não tinha aberto a sua rua, que continuaram a ser publicados até, pelo menos, à manhã deste 30 de julho. 

No entanto, parece que Oprah Winfrey não tinha conhecimento de que a sua rua continuava fechada, uma vez que um representante da apresentadora garante que, assim que souberam do aviso de tsunami, pediram às autoridades para abrir a estrada privada. "Assim que ouvimos os avisos de tsunami, contactámos as autoridades locais e a FEMA [Agência Federal de Gestão de Emergências] para garantir que a estrada fosse aberta. Qualquer informação em contrário é falsa”, escreveram no comunicado, citados pela “Lab Bible”. 

“As autoridades locais estão neste momento no local, ajudando os residentes a passar, 50 carros de cada vez, para garantir a segurança de todos. A estrada permanecerá aberta enquanto for necessário”, finalizaram. Assim, a possibilidade de os locais conseguirem fugir ao tsunami aumentou, sendo mais rápido chegar ao ponto mais alto da ilha antes que o desastre aconteça. Tudo está a acontecer depois de um sismo de magnitude 8,8 na escala de Richter ter abalado esta quarta-feira, 30 de julho, a Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia.

A catástrofe levou à emissão de alertas de tsunami e à implementação de medidas de evacuação em regiões como o Japão, a costa oeste dos Estados Unidos e várias áreas do Pacífico, segundo a SIC Notícias. Este é um dos oito terramotos mais fortes a atingir a região desde 1900, sendo o maior desde 1952, e ainda não há informação sobre o número de vítimas mortais e feridos até ao momento.