Mais de um milhão de euros. Foi este o valor que o príncipe Carlos, 76 anos, terá recebido da família de Osama bin Laden para a sua instituição de caridade, o Prince of Wales Charitable Fund (PWCF), de acordo com o "Sunday Times". A publicação revela vários detalhes sobre a doação feita por dois meios irmãos de Osama Bin Laden (deserdado pela família em 1994) — Bakr bin Laden e Shafiq — que, entretanto, a Clarence House, residência do príncipe, já veio desmentir.

Enquanto o "Sunday Times", com base em fontes, afirma que o herdeiro do trono recebeu o dinheiro apesar das objeções dos conselheiros da Clarence House e da PWCF, a Clarence House vem esclarecer que a decisão de aceitar a doação em 2013, dois anos depois da morte do líder da Al-Qaeda, foi tomada exclusivamente pelos curadores da mesma. 

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"Foram tomadas as devidas diligências, com informações procuradas junto de um vasto leque de fontes, incluindo o governo. A decisão de aceitar a doação foi tomada na íntegra pelos curadores. Qualquer tentativa de sugerir o contrário é enganadora e imprecisa", afirmou.

Todavia, apesar de parecer não ter havido qualquer irregularidade na doação para o o Prince of Wales Charitable Fund (PWCF), a principal dúvida no momento é se esta foi a atitude mais correta por parte do herdeiro do trono de Inglaterra.

"Será que uma doação dos Bin Ladens — por mais distante que seja a maldade de um filho renegado — se encaixa nesse modelo de monarquia?", questiona Jonny Dymond, correspondente da realeza para a BBC britânica.

Em junho, o príncipe Carlos esteve debaixo de outra polémica, relacionada com três milhões de euros recebidos em numerário durante reuniões com o antigo primeiro-ministro do Qatar, o sheik Hamad bin Jassim bin Jaber al-Thani.

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