Há cada vez mais turistas a comprar testes à COVID-19 com resultados falsos para poder viajar numa altura em que o número de casos de infeção continua a aumentar no mundo inteiro. Até agora, é em países como o Brasil, França e Reino Unido que se assiste a uma maior compra e venda de testes falsos no mercado negro, segundo avança o "The Washington Post". A explicação é simples: nesta conjuntura, são cada vez mais o países que exigem aos turistas a apresentação de um teste de despiste com resultado negativo.

Só na semana passada, as autoridades francesas terão desmontando uma rede que operava em vários portos do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e que vendia certificados de testes negativos. Sabe-se agora que o grupo pedia cerca de 150 a 300 euros pelos resultados negativos a turistas que quisessem entrar ou sair do país, segundo as informações avançadas pela agência "Associated Press".

Após a detenção de seis homens e uma mulher, a justiça acusou-os de falsificação e fraude depois de a investigações terem concluído que este grupo terá fornecido um teste falso a um passageiro que, em setembro, comprou um destes certificados antes de apanhar o avião com destino à Etiópia. Os testes falsos eram disponibilizados em formato digital, armazenados no telemóvel e tinham como origem um laboratório médico sediado em Paris.

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No Brasil, as autoridades detiveram também quatro viajantes que recorreram a este sistema para viajar para a ilha de Fernando de Noronha num avião particular, escreve a Associated Press. Conhecida por ter uma das praias mais bonitas e visitadas do mundo, só recentemente é que a ilha terá sido reaberta a turistas, cuja entrada apenas é permitida mediante a apresentação de um teste negativo à COVID-19

A compra e venda de resultados falsos verificou-se também no Reino Unido, desta vez perpetuado por um profissional de saúde, avança o jornal "The Lancashire Telegraph".

Segundo as informações obtidas até ao momento, terá sido um médico a falsificar um teste de despiste de um amigo que este utilizou para as suas viagens para outros países, mas a mesma publicação revela também que pelo menos uma agência de viagens no país usou o mesmo sistema para facilitar as deslocações dos seus clientes.

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