Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu para partilhar uma mensagem de paz mundial antes do início da final do Mundial do Catar, que se realiza este domingo, 18 de dezembro, entre a França e a Argentina. No entanto, o político terá visto o seu pedido rejeitado pela FIFA, avança a "CNN International".

A proposta de Zelensky consistia num vídeo, que deveria ser transmitido no estádio do Catar, para que todos os espectadores do jogo pudessem vê-lo, segundo declarações de uma fonte, citada pela mesma publicação. Não se sabe se a mensagem do presidente ucraniano iria ser gravada ou transmitida em direto, mas, de qualquer das formas, o pedido foi recusado.

A decisão causou alguma surpresa ao chefe de Estado. “Achámos que a FIFA queria usar a sua plataforma para um bem maior”, afirmou a fonte, acrescentando que as negociações entre a Ucrânia e o órgão regulador ainda estão a decorrer.

Comentadora entra em direto no Catar com braçadeira de apoio à comunidade LGBTQ+ (depois da FIFA proibir os jogadores de a usar)
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Esta não é a primeira vez que o Zelesnky faz pedidos do género. O presidente ucraniano tem tentado aproveitar grandes eventos à escala mundial, como os Grammys e o Festival de Cannes, para que a população não se esqueça da guerra da Ucrânia.

E também não é a primeira vez que a FIFA rejeita manifestações de cariz ideológico desde o início do Mundial do Catar. Em novembro, este órgão regulador já havia impedido os jogadores de várias seleções de usarem a braçadeira One Love, uma forma de apoiar a comunidade LGBTQ+. Porém, houve quem o fizesse – como Alex Scott, uma comentadora da BBC, que ignorou a proibição e usou a braçadeira durante um direto do canal britânico.