É oficial: o governo vai decretar um novo confinamento semelhante ao que aconteceu em março do ano passado. O anúncio foi feito pela ministra da Presidência depois de reuniões com os partidos, mas os detalhes só serão conhecidos na próxima semana.

"Aquilo que podemos destacar destas audições é um grande consenso de que, face aos números que temos verificado, é de facto necessário tomar medidas adicionais", sublinhou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa.

A ministra admitiu que ainda não foram ultimados os pormenores sobre a forma como este confinamento vai ser decretado. “O detalhe ao certo de cada tipo de loja e de cada tipo de comércio, se já soubéssemos, já teríamos tomado as medidas”, acrescentou. Mas adianta: “Faremos um confinamento muito próximo do que existiu em março e abril, garantindo que não fecharemos nada que não tenha sido fechado, como a agricultura, a indústria, e a distribuição que continuarão a funcionar, de modo a garantir também que nada do que são os bens essenciais faltem”.

Escolas abertas e comércio fechado. Este pode ser o cenário de um regresso ao confinamento
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A decisção final fica assim adiada para terça-feira, 12 de janeiro, dia em que o governo se reune com epidemiologistas e especialistas em saúde pública.

"O Conselho de Ministros reunir-se-á imediatamente após a aprovação por parte da Assembleia da República, e comunicaremos e tomaremos as medidas de forma a que elas se possam aplicar o mais cedo possível", sublinhou a ministra.

Entretanto, o governo apela à população para que não fique "à espera que saia o novo decreto", relembrando a importância de evitar contactos desnecessários.

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