
Em abril, Victor Hugo Cardinali, artista conhecido pelo seu circo homónimo, foi acusado de agressões, ofensas e ameaças de morte por um casal de trapezistas do seu espetáculo. Em declarações ao “Jornal de Notícias”, Vítor Constant, o trapezista, afirmou que o artista lhe deu um soco na cara e que o tentou pisar, e que o ambiente no circo era “de medo do dono”. Depois deste episódio vir a público, mais denuncias graves têm sido feitas.
De acordo com o “Correio da Manhã”, a comunidade circense acusa Victor Hugo Cardinali de não cumprir os contratos apresentados, com salários em atraso e incumprimento de horários de trabalho. Os trabalhadores e os artistas descrevem ainda o ambiente do circo como hostil, tendo havido quem tenha fugido para escapar ao terror.
O trapezista Vítor Constant revelou à mesma publicação que, numa das mudanças de cidade do circo, Victor Hugo Cardinali terá “cortado a comida dos trabalhadores”, não os permitindo almoçar e que um dos seus colegas passou dois anos e meio sem um único dia de folga, a trabalhar 12 a 14 horas por dia.
Existem também várias denúncias de alegados maus tratos a animais no circo Victor Hugo Cardinali.