As pessoas que tiveram contacto com casos positivos de COVID-19 podem começar a ser testadas. É essa a base da proposta "de revisão de estratégia de testagem" que a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai apresentar ao Ministério da Saúde até ao final da semana, avança a "TSF". O objetivo desta alteração na forma como a população é testada passa por "fomentar as ações de rastreio", para além de testar os cidadãos com contactos de risco.

DGS obriga definição de uma lista de pessoas prioritárias em caso de sobra de vacinas
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Esta reavaliação surge depois de a ministra Marta Temido ter anunciado que já tinha pedido à DGS para estudar o tema e, eventualmente, alterar as normas em vigor, escreve o "Observador".

"Neste momento, os testes são sobretudo preconizados para os contactos de alto risco e aquilo que pedimos que fosse avaliado tecnicamente era a possibilidade de o teste ser mais abrangente, independentemente do risco do contacto", afirmou a ministra, já após a última reunião com os epidemiologistas, que reforçaram a necessidade de se fazerem mais testes.

A norma em vigor da DGS prevê a realização de testes "nos contactos de alto risco" mediante uma avaliação das autoridades de saúde, que dava atenção a "situações de surto" (como em lares, por exemplo) e a "pessoas com exposição prolongada ao infetado (como coabitantes, por exemplo).