Há três décadas que Vilma Wong trabalha como enfermeira neonatal no Hospital Infantil Lucile Packard, em Palo Alto, na Califórnia. Era apenas um dia de trabalho normal quando descobriu que seu novo colega, Brandon Seminatore, tinha sido o bebé prematuro de quem tinha cuidado há 28 anos.
O jovem, que é hoje médico, teve de ficar um mês aos cuidados da enfermeira depois de nascer. Os dois começaram a trabalhar juntos em agosto deste ano, mas Wong não conseguia esquecer o facto do nome Brandon Seminatore lhe soar tão familiar.
“Há umas semanas, o Brandon juntou-se à minha equipa e estava a tratar de um dos meus pacientes. Perguntei-lhe quem era e o apelido soou-me familiar”, revelou Wong ao jornal The Independent. “Continuei a perguntar de onde era e ele disse-me que tinha nascido prematuro neste hospital.”
Foi aí que ambos fizeram a conexão. Apesar de Seminatore ser apenas um bebé na altura, este sabia quem era Vilma Wong por causa de uma fotografia que ainda tinha guardada dos tempos no hospital. “Nunca esperava conhecer quem tratou de mim quando eu era bebé”, disse Brandon. “Quando Vilma reconheceu o meu nome, eu lembrei-me das fotografias que os meus pais me tinham mostrado. Fiz um ciclo completo. Agora estou a tomar conta dos bebés com a enfermeira que tomou conta de mim.”
O médico não esperou muito tempo para contar aos pais que tinha reencontrado Vilma, e rapidamente foram partilhadas fotografias na internet — tanto de há 28 anos, como do reencontro.
Wong diz que ao início a descoberta foi uma surpresa: “Inicialmente fiquei chocada, mas depois fiquei muito feliz saber que tinha cuidado dele há quase 30 anos e agora ele é pediatra na mesma zona em que nasceu”.
O Hospital de Stanford partilhou a história no Facebook, que rapidamente se tornou viral, espalhando-se pelos vários meios de comunicação.
“Conhecer a Vilma mostrou-me a dedicação e carinho que ela tem pela sua carreira. Ela preocupa-se realmente com os seus pacientes ao ponto de se lembrar do nome de um deles quase três décadas depois”, diz Brandon Seminatore ao jornal, “nem todos temos a oportunidade de ver os nossos pacientes crescer, e eu fiquei muito feliz de partilhar este momento com ela.”