As escolas não devem abrir depois da interrupção lectiva de 15 dias. O cenário era expectável, e na noite desta quarta-feira, 27 de janeiro, António Costa salientou que o País não está perto de um regresso às aulas presencias finda a pausa lectiva.
"Não deve prosseguir a interrupção" e "deve retomar-se o ensino online", disse o primeiro-ministro, que esteve presente no programa "Ciculatura do Quadrado", transmitido pela TVI 24.
António Costa justificou o encerramento das escolas com os "indícios de presença significativa da variante inglesa que até se admitiu que podia ter incidência particular sobre os jovens", partindo então para "uma interrupção de 15 dias e fácil de compensar no calendário escolar". No entanto, abordando a polémica com as escolas particulares, esclareceu que "ninguém proibiu ninguém de ter o ensino online".
Assim, o ensino online deverá arrancar a 8 de fevereiro, e espera-se que a situação seja novamente reavaliada dentro de semanas.
A medida deverá ser uma das anunciadas quando António Costa falar ao País e apresentar as restrições do novo estado de emergência, votado esta quinta-feira à tarde em assembleia, e prolongado até dia 14. Após a votação dos deputados, o decreto segue para conselho de ministros, onde o governo aprovará as medidas de regulamentação.