Boas notícias para pais e filhos. As crianças que tenham estado em contacto com um caso positivo de COVID-19 na escola já não precisam de ficar em isolamento. O esclarecimento foi feito esta quarta-feira, 5 de janeiro, por Graça Freitas à Lusa.

"Vamos considerar as crianças apenas contacto de alto risco se forem coabitantes de um doente”, explicou a diretora-geral da Saúde, acrescentando ainda que tal se deve ao facto de este ser um "contacto domiciliário" e também por os mais jovens não terem recebido a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus.

Assim, em caso de contacto com uma pessoa infetada pelo novo coronavírus na escola, Graça Freitas esclarece que as crianças permanecem nos estabelecimentos de ensino e fazem um teste três dias após a sinalização do referido contacto.

"Flurona". Tudo o que se sabe sobre a infeção dupla com COVID-19 e gripe
"Flurona". Tudo o que se sabe sobre a infeção dupla com COVID-19 e gripe
Ver artigo

Estas alterações entram em vigor na próxima segunda-feira, 10 de janeiro, dia em que também acontece o regresso às aulas. A partir desse dia, passam a ser considerados contactos de alto risco se a pessoa em causa residir ou trabalhar num lar ou unidade de cuidados continuados, ou se partilhar casa com alguém que teste positivo e não tenha ainda recebido a dose de reforço da vacina contra a COVID-19.

O regresso às aulas está agendado para 10 de janeiro, caso não haja alterações decididas pelo Governo. Para esta quinta-feira, 6 de janeiro, está agendado um Conselho de Ministros. Em cima da mesa estão possíveis alterações às normas em vigor, como o aligeirar das medidas atuais, o fim da obrigatoriedade do teletrabalho e a reabertura de discotecas e bares.