
Os barcos da flotilha humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza foram na noite desta quarta-feira e quinta-feira, 1 e 2 de outubro, intercetados por Israel. A delegação portuguesa foi detida por Israel, mas não deverá chegar a Portugal antes do final da semana.
Primeiro, a deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, e a atriz Sofia Aparício, depois o ativista Miguel Duarte. O trio garante que foi levado contra a sua vontade por forças israelitas, e também contra a lei internacional, como menciona o "Expresso".
Todos os passageiros estarão em segurança e a expectativa é de que o processo ocorra de "forma tranquila". O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já se pronunciou quanto a esta atualização e deixou garantias de que os portugueses vão receber apoio consular.
Além disso, Montenegro assegurou ainda que o Governo português vai acompanhar o regresso deste grupo ao nosso País, assim como refere o "Público".
"A nossa expectativa é que tudo se vá processar com grande normalidade e que o retorno destes portugueses se processe sem qualquer incidente", referiu, durante uma visita oficial a Copenhaga, citado pelo mesmo meio de comunicação.
Também Marcelo Rebelo de Sousa já reagiu, deixando um comunicado: "O Presidente da República confirmou junto do Governo, que será assegurado, através da nossa Embaixada em Telavive, todo o apoio consular aos compatriotas detidos, como é de regra, e em particular quando implica titulares de Orgãos de Soberania, bem como todo o apoio ao regresso a Portugal".
Com base nesta atualização, foi convocada, pelos integrantes, uma "ação urgente de protesto" para esta quinta-feira "em várias cidades". A da capital será às 18 horas, em frente à embaixada de Israel.