Entre o Natal e a passagem de ano, estão previstos protestos em vários setores. A começar pelos trabalhadores da limpeza urbana, que, nos dias 26 e 27 de dezembro, prometem parar em Lisboa, Oeiras e nas autarquias abrangidas pela Resinorte, no Norte, de acordo com o "Jornal de Notícias".
Estas ações visam pressionar os empregadores e o Governo a responderem a reivindicações que incluem aumentos salariais, valorização das carreiras e melhores condições laborais. Até porque, de acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), os trabalhadores são expostos a riscos elevados sem a devida compensação.]
Em comunicado, o STAL refere ainda que as paralisações previstas para o setor dos resíduos incluem ainda a FCC Enviorment Portugal, na Maia, no dia 26, e a Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP), a 2 e 3 de janeiro. Em Oeiras, a paralisação acontece durante as primeiras horas dos dias 26 e 27 de dezembro – da meia-noite às 6 horas da manhã, diga-se.
Já na capital, além desses dois dias, a greve estende-se ao trabalho suplementar até 31 de dezembro. Os trabalhadores do setor da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa exigem melhores condições nas instalações, revisão dos suplementos salariais, o reconhecimento das profissões como sendo de desgaste rápido, a contratação urgente de mais cantoneiros e condutores, bem como a aquisição de mais viaturas operacionais.
Mas nem só as greves no setor da limpeza urbana vão marcar o período das festas. Também no setor da distribuição haverá paralisações, que estão marcadas para os dias 24 e 31 de dezembro. Os trabalhadores, organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (Sitese), também lutam por aumentos salariais que valorizem o esforço e dedicação despendidos, diz o "Jornal de Negócios".
Quem também vai estar a fazer greve são os trabalhadores da Portway, responsável pela assistência em terra nos aeroportos. A paralisação começa a partir da meia-noite do dia 24 de dezembro e vai prolongar-se até ao dia 1 de janeiro. As reivindicações centram-se em aumentos salariais, com os sindicatos e a empresa a acusarem-se mutuamente de incumprimento de acordos, segundo o "Notícias ao Minuto".