Esta história insólita aconteceu na manhã de sexta, 10 de abril. Um agente funerário dirigiu-se ao Hospital de Santarém para recolher o que seria o corpo de uma mulher de 84 anos, que iria ser sepultada no cemitério de São José da Lamorosa, em Coruche. No entanto, o agente acabou por levar o corpo não dessa mulher, mas de um homem, Manuel Nobre, 73 anos. O corpo foi levado, o funeral foi feito, Manuel Nobre foi enterrado no cemitério errado, como se fosse a mulher de 84 anos, conforme noticia a edição deste domingo do "Correio da Manhã".

O problema foi identificado depois. O agente funerário não verificou a identidade do corpo e só se apercebeu quando olhou para o nome que estava no saco em que transporta os corpos e viu o nome de uma mulher, quando ele sabia que lá dentro estava o corpo de um homem. Mas já era tarde demais, Manuel Nobre já havia sido sepultado, quando o seu funeral estava marcado para outro sítio, para Foros de Salvaterra, em Salvaterra de Magos.

Como a pandemia rouba até o conforto na hora da morte. "A minha avó morreu e nem pude abraçar o meu pai".
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Só na parte da tarde é que, já com a autorização do Ministério Público, e com o acompanhamento da Guarda Nacional Republicana de Coruche, foi dada ordem para que o corpo de Manuel Nobre fosse exumado e posteriormente transportado para o cemitério correto, em Foros de Salvaterra.

Depois de confirmado o engano, o Conselho de Administração do hospital lamentou a ocorrência e mostrou-se solidário com as famílias neste processo doloroso.

Na atribuição de responsabilidades, remeteu o foco para a agência funerária que, garante, é quem deve garantir a identidade das pessoas que são recolhidas antes dos cerimónias fúnebres — alegando que o Hospital de Santarém terá cumprido todos os procedimentos legais que estão previstos para todo o processo.

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