O prolongamento das linhas Amarela e Verde (Rato-Cais do Sodré) que o Metropolitano de Lisboa está a levar a cabo vai obrigar a interrupções na circulação em parte destes percursos entre 29 de abril e 7 de julho. A informação é avançada pela empresa de transportes, em comunicado, que relembra que haverá um troço encerrado durante os próximos dias.

A começar já este sábado, 29 de abril, e prolongando-se até segunda-feira, 1 de maio, o serviço de transporte na linha Amarela far-se-á apenas entre Campo Grande e Odivelas, nos dois sentidos. Por isso, para chegar a estações como a do Saldanha, Marquês de Pombal ou Rato, que fazem parte desta linha, deverá seguir percursos alternativos.

Ainda que este troço reabra a partir de terça-feira, 2 de maio, é nesse mesmo dia que encerrará outro – e, além de haver mudanças em duas linhas, não será por pouco tempo. Isto porque, entre 2 de maio e 7 de julho, na linha Amarela, a circulação entre o Campo Grande e Cidade Universitária vai ser interrompida, assim como na linha Verde, cujo troço que vai de Telheiras ao Campo Grande estará fechado, com o encerramento da estação de Telheiras.

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Durante todas este período de intervenções, a circulação no troço Campo Grande-Odivelas da linha Amarela será feita com comboios de três carruagens e no troço Cidade Universitária-Rato com comboios de seis carruagens (em ambos os sentidos). Na linha Verde, as deslocações entre Campo Grande e Cais do Sodré será realizado com comboios de três carruagens (numa fase inicial e em ambos os sentidos), avança a empresa.

Para tentar com que os impactos não sejam tão grandes, o Metropolitano de Lisboa vai aumentar a oferta de comboios na linha Verde, reduzindo o tempo de espera nessa linha, ao mesmo tempo que articula também com outros operadores de transporte o reforço das suas carreiras. A normal circulação em ambas as linhas será retomada às 06h30 de 8 de julho de 2023, garante.

"Estes constrangimentos no funcionamento do serviço de transporte são imprescindíveis para permitir a execução de trabalhos que, pela sua natureza e complexidade, não são compatíveis com a circulação dos comboios", continua o Metropolitano de Lisboa, assegurando que este projeto, a linha Circular, cuja inauguração está prevista para 2024, "é um projeto estruturante para a cidade de Lisboa e para a melhoria das acessibilidades e das conectividades".