Entre os dias 7 e 10 de abril, há menos estações do metro de Lisboa em que vai poder parar. Isto porque, durante o fim de semana da Páscoa, que se celebra a 9 de abril, toda a linha Azul estará encerrada, afirma a empresa em comunicado. Em causa estão alguns trabalhos que têm que ver com a sinalização dos carris.

Isto é, até às 6h30 do dia 11 de abril, quando acontecerá a reabertura da linha, a "substituição dos equipamentos de sinalização ferroviária em toda a linha em simultâneo" fará com que não haja circulação "na totalidade" deste percurso, que vai da estação de Santa Apolónia à Reboleira, com pontos da capital como os Restauradores e Sete Rios pelo meio. Durante este período, também os postos de venda das estações Colégio Militar/Luz e Jardim Zoológico estarão encerrados.

Ainda assim, estações como a de S. Sebastião, que coincide com a linha Vermelha, a de Marquês de Pombal, na Amarela, a e Baixa-Chiado, na Verde, vão continuar a funcionar normalmente com a circulação dos comboios. No entanto, se tem por hábito utilizar aquelas que estarão encerradas, a empresa aconselha "como alternativa de mobilidade" as carreiras de autocarro 726, 746, 759 e 767 da Carris, assim como as estações Entrecampos e Roma-Areeiro, para aqueles que venham da Margem Sul, a bordo dos comboios da CP.

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Esta intervenção que o Metro de Lisboa está a levar a cabo enquadra-se num projeto que visa a modernização da rede metropolitana. Prevê-se, portanto, "a instalação de um novo sistema de sinalização ferroviária – Communications-Based Train Control (CBTC) o sistema existente por um moderno sistema adaptado às atuais exigências de qualidade de serviço", assegura a empresa na missiva.

Isto terá benefícios, representando "um salto qualitativo na operação, na programação e na gestão da rede do Metro que permitirão melhorar a qualidade do serviço prestado", continua. Este "novo sistema permitirá um controlo contínuo do movimento dos comboios e um aumento da frequência e da regularidade" dos transportes, garantindo uma maior "oferta de comboios, em número e frequências mais adaptados às necessidades dos clientes", conclui.