Vai nascer um metro de superfície no Algarve entre as cidades de Olhão, Faro e Loulé. Terá 38 quilómetros de extensão e 24 paragens, beneficiando cerca de 40% da população algarvia, ou seja, 185 mil residentes nos três concelhos. Destes, 70 mil terão uma paragem a menos de 600 metros, segundo um estudo preliminar apresentado esta quarta-feira, 1 de março.

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O futuro metro irá passar por três estações ferroviárias, nomeadamente Parque das Cidades, Bom João e Olhão. Irá passar, ainda, pelo Aeroporto Internacional Gago Coutinho, onde trabalham cinco mil pessoas e viajam nove milhões de passageiros, e pelo polo de Gambelas da Universidade do Algarve, com 5,3 mil estudantes, ambos “fundamentais” na região, avança o “Observador”.

Segundo o estudo prévio, poderão ser realizadas cerca de 40 mil viagens por dia, sendo que a linha pode ainda ganhar extensões para Albufeira e Fuzeta. As tabelas preliminares dos custos totais deste projeto apontam que estes podem ir até aos 300 milhões de euros, quer se utilize veículos elétricos ou veículos a hidrogénio.

“Este projeto é um projeto verdadeiramente estruturante da articulação entre três concelhos que sendo vizinhos estão na prática a uma enorme distância se não estiverem devidamente articulados”, disse António Costa, primeiro-ministro, em Olhão, na apresentação incluída no roteiro da segunda edição do “Governo Mais Próximo”, que se está a realizar nesta quarta e quinta-feira, dias 1 e 2 de março, no Algarve.

“Ajudamos, com este financiamento, a potenciar a base económica de toda a região”, acrescentou, revelando que o investimento deverá ser feito ainda durante o período de programação de fundos estruturais que termina em 2030. 

Para José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) do Algarve, entidade que desenvolveu o estudo sobre o futuro metro, a cerimónia de apresentação é o “pontapé de saída” de um plano “estruturante para a região”.

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