Entre as 5h e as 9h30 desta terça-feira, 26 de outubro, as estações de metro de Lisboa estiveram paradas devido à greve parcial dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa. As paralisações, que pretendem reivindicar melhores condições salariais, vão acontecer novamente ainda este mês, 28 de outubro, e outras greves estão marcadas para 2 e 4 de novembro — esta última de 24 horas, segundo o jornal "Público".
A greve desta terça-feira teve uma adesão elevada até às 6h45, de acordo com o Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), à agência Lusa, citada pelo "Público", afetando assim a normal circulação da rede de metro na área metropolitano de Lisboa. "Não temos maquinistas, nem posto de comando central, o que significa que todas as estações estão fechadas. Não há circulação de comboios", acrescentou Anabela Carvalheira.
Por volta das 10h15 o serviço é retomado por se tratar de uma greve parcial, como vai acontecer já na próxima quinta-feira, 28, como anunciou a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa, através da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), segundo o mesmo jornal.
A paralisação durante apenas algumas horas da manhã acontece também a 2 de novembro, mas o cenário será diferente no dia 4, para quando está prevista uma greve de 24 horas. Já para o primeiro dia de novembro está prevista uma "greve ao tempo extraordinário com início em 1 de novembro por dez dias renováveis", adiantou a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa lutam "contra o congelamento salarial; pela aplicação de todas os compromissos assumidos pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, onde se inclui a prorrogação do AE; pelo direito ao transporte e pela reposição imediata de todos os efetivos, cujas promessas até hoje na sua maioria não passaram do papel", enumera a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa.
Também em novembro estão previstas outras greves, como é o caso da greve geral nacional de professores e educadores a 5 de novembro, a greve dos trabalhadores da Transtejo (que vai afetar as ligações fluviais entre as margens do rio Tejo) marcada para 8 e 12 de novembro e mais no final do mês está marcada uma greve geral dos médicos: a 22, 23 e 24 de novembro.