O próximo ano letivo vai ter mais dias de aulas e menos dias de férias, anunciou esta sexta-feira, 3 de julho, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. A ideia é que era abordagem seja suficiente para dar tempo às escolas de recuperarem as aprendizagens que possam ter sido prejudicadas pela suspensão das aulas devido ao surto de COVID-19 no País.

Por isso mesmo, as férias, em condições normais, aconteceriam na altura da Páscoa — no final do segundo período — vão ser muito mais curtas. Vão ter início a 24 de março e a 6 de abril espera-se que os estudantes já estejam de volta às aulas. No total, espera-se que haja uma pausa de apenas sete dias úteis, anunciou o ministro, citado pelo jornal "Público". O ano letivo será, também ele, mais prolongado e as únicas exceções serão os anos nos quais se verifiquem a realização de exames nacionais.

Nesses casos, referentes aos 9.º, 11.º e 12.º anos, as aulas têm data de término marcada para 9 de junho. O terceiro período do primeiro e segundo ciclo termina a 30 de junho — mas a mesma data é válida também para as crianças em regime de educação pré-escolar e duas semanas antes chegam ao fim as aulas dos estudantes do 7.º, 8.º e 10.º anos.

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Tiago Brandão Rodrigues explica que, para o regressar das aulas, estão a ser trabalhados "três cenários" e cuja aplicação dependerá sempre da evolução da pandemia em todo o território nacional.

"A prioridade será para que as aulas sejam retomadas de forma presencial. Mas em cima da mesa está ainda um modelo misto — em que os alunos alternem aulas presenciais, sessões síncronas à distância e trabalho autónomo — ou um modelo não presencial, em moldes semelhantes ao que vigorou nos últimos meses. A solução final vai depender da evolução da pandemia", avança o mesmo jornal.

O ano letivo de 2020/2021 arranca entre 14 e 17 de setembro para todos os níveis de ensino.