Pela primeira vez, o gasóleo está mais caro do que a gasolina. Esta segunda-feira, 28 de março, voltou a haver um aumento no preço dos combustíveis (após uma ligeira redução a 21 de março) e entre o gasóleo e a gasolina há uma diferença de apenas dois cêntimos.

O gasóleo aumentou 16,4 cêntimos (valor que inclui o alívio de 1,3 cêntimos no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) anunciado pelo governo) e na gasolina o aumento foi de 6 cêntimos por litro. Significa isto que, ao passar num posto de abastecimento, vai encontrar o gasóleo mais caro do que a gasolina e valores próximos (ou mesmo a mais) de 2 euros por litro — cerca de 2,011 euros por litro para o gasóleo e 1,987 euros por litro para a gasolina.

Os valores devem-se à crise causada pela guerra na Ucrânia, que fez com que os preços do petróleo disparassem nos mercados internacionais, e somam sucessivos aumentos anteriores devido à pandemia da COVID-19.

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Para amenizar o impacto do aumento do preço dos combustíveis, o governo lançou duas medidas, uma delas já referida: a redução do ISP em 1,3 cêntimos no gasóleo. Isso vai permitir devolver às famílias e empresas o acréscimo de IVA que resulta da subida dos preços dos combustíveis.

Na gasolina não houve igual redução devido ao facto de o governo não ter mexido no imposto na penúltima semana de março.

A segunda forma de sentir menos o impacto da brutal e constante subida do preço dos combustíveis é recorrer ao Autovoucher, programa que beneficia os contribuintes que abastecem os veículos com um subsídio mensal máximo de 20 euros. O programa foi prolongado até abril e para inscrever-se basta aceder à plataforma IVAucher.