Filipa Nascimento utilizou a rede social Instagram para exprimir a revolta que sente pela morte da prima de 26 anos. A jovem morreu dias depois de ter sido esfaqueada pelo ex-namorado quando estava a sair de casa, em Lagoa, no Algarve.

“Tinha uma vida pela frente, sonhos por concretizar, família por ver crescer, objetivos por alcançar. Que as Joanas deste mundo sejam ouvidas, protegidas e honradas. O inferno e a dor pela qual estamos a passar ninguém nos tira, mas alivia saber que a justiça será feita. Pelo menos assim o espero”, escreveu a atriz num story de Instagram.

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A mensagem da atriz vem ainda acompanhada por uma publicação de Francisca de Magalhães Barros, ativista pelos direitos das mulheres e das crianças, que abordou o caso de Joana Nascimento.

“A Joana morreu hoje com uma infeção na traqueia, mas não foi isso que a matou. Foi o homicida que tentou fugir. Aquele de quem ela já tem feito inúmeras queixas. A Joana não morreu por uma infeção. Ela morreu esfaqueada. Ele fugiu ou escondeu-se”, escreveu a ativista como legenda de uma publicação de Instagram.

De acordo com o jornal “Correio da Manhã”, a jovem de 26 anos morreu na sexta-feira, 23 de junho, após ter sido atacada pelo ex-namorado. Joana conseguiu ainda fugir do local para pedir ajuda, tendo sido depois levada para o hospital onde acabou por ter alta.

Uma semana depois, a jovem apresentou-se com falta de ar, tendo regressado ao hospital onde foi detetada uma infeção. Foi transportada para o hospital Santa Maria, em Lisboa, para ser operada, mas não conseguiu resistir à infeção e acabou por morrer.

O suspeito terá fugido e dois dias depois entregou-se na GNR com a presença da sua advogada. A Polícia Judiciária tomou conta do caso e espera agora os resultados da autópsia para confirmar se a morte da jovem de 26 anos resultou dos ferimentos provocados pelo suspeito, aponta o “Correio da Manhã”.