Fernando Silvestre, um professor de Religião e Moral acusado de 87 crimes de abuso sexual contra 15 alunas entre os 14 e os 17 anos na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão, foi colocado numa outra escola, a EB 2,3 de Rates, na Póvoa de Varzim.

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O tribunal não impôs nenhuma medida de afastamento e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), legalmente, não poderá prolongar mais a sua suspensão preventiva. Contudo, garante que Fernando Silvestre não vai dar aulas, segundo o “Jornal de Notícias”.

As vítimas frequentavam a companhia de teatro O Andaime, fundada pelo professor e da qual este era encenador. O Ministério Público informou que os abusos terão acontecido durante os ensaios e numa deslocação a um festival em Penafiel.

Durante o julgamento, Fernando Silvestre disse estar a ser vítima de uma cabala montada por um grupo de pessoas, considerando-se inocente, e garantiu que o método de ensino de teatro que utiliza é “universal e não contém qualquer abuso ou distorção sendo utilizado em todo o mundo civilizado”, segundo o “JN”.