A Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou esta quinta-feira, 1 de fevereiro, que foram detetados mais três casos de sarampo na região norte do País. Os casos, confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), são de jovens, um homem e duas mulheres, com idades entres os 18 e os 25 anos, que se encontram “clinicamente bem e fora do período de infeciosidade”, como relata o “Observador”. Os casos foram detectados entre os dias 29 e 31 de janeiro.
A origem ainda está em investigação, e os contactos mais próximos dos três novos casos já estão a ser identificados. “Está em curso a investigação, que inclui a recolha de informação epidemiológica dos casos, da sua origem, a identificação dos contactos próximos na comunidade e a aplicação das medidas de controlo adequadas”, garantiu a entidade em comunicado, citada pelo mesmo orgão de comunicação.
"A DGS e a rede de Autoridades de Saúde, em colaboração com o INSA e com os profissionais de saúde, estão a acompanhar a evolução da situação de acordo com o previsto no Programa Nacional da Eliminação do Sarampo, com enfoque na confirmação de casos suspeitos e rastreio de contactos", concluíram, de acordo com o “Diário de Notícias”.
De momento, o surto de sarampo em Portugal já regista seis casos, quatro na região norte e um na região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo que o primeiro caso foi confirmado no dia 11 de janeiro. Os sintomas mais comuns são febre, corrimento nasal, tosse, mal estar, e manchas na cara e no resto do corpo.
Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) avisou sobre o perigo de contágio de sarampo, depois de se ter verificado que em 2023 foram registados 42 mil casos em mais de 40 países, bastante acima dos mil casos de sarampo diagnosticados em 2022, segundo o jornal “Correio da Manhã”.
Em Portugal, apesar de terem sido confirmados alguns casos, o risco de propagação não é muito elevado, visto que a vacina do sarampo integra o Programa Nacional de Vacinação.
Em declarações à Lusa, citadas pelo “Observador”, Teresa Fernandes, coordenadora do programa nacional de vacinação da DGS, destacou que a “generalidade da população” está imunizada e que o País continua “com excelentes coberturas vacinais”.