Ser parecido com os nossos pais é, para uns, uma sorte e um motivo de orgulho. Para outros, nem tanto. Seja como for, não há muito a fazer. Um estudo revelou que as mulheres começam a transformar-se nas suas mães aos 33 anos e que os homens começam a comportar-se como os pais um ano depois.
A maternidade é o fenómeno que desencadeia mais mudanças de personalidade nas mulheres, logo seguida dos sinais físicos de envelhecimento. Para a investigação. segundo o "Daily Mail", o cirurgião plástico britânico e autor do estudo, Julian De Silva, entrevistou dois mil participantes. "Todos nos transformamos nos nossos pais em algum momento da nossa vida e isso é algo que deve ser celebrado", considera o especialista.
No estudo, as mulheres admitem que os sinais clássicos de estarem a ficar mais parecidas às suas mães são o facto de verem os mesmos programas de televisão que elas, passarem a ter os mesmos hobbies e a usar as mesmas expressões.
Já os homens disseram que começaram a agir como os pais depois de se tornarem também eles pais. Outros consideram que mostrar sinais de meia-idade, como calvície e ganho de peso, desligar as luzes nos compartimentos vazios e mudar a sintonia da rádio vezes sem conta, eram todos indicadores de que se estavam a transformar nos pais. Admitiram ainda, adotar as mesmas opiniões políticas que o progenitor.
O cirurgião plástico explica que parecermo-nos com os nossos pais é "uma parte inevitável do envelhecimento, mas um processo que muitas pessoas querem adiar o máximo possível". Esclarece ainda que esta é "uma das razões pelas quais a idade média da primeira cirurgia plástica está a diminuir, em ambos os sexos", sendo que, em média, as mulheres começam as plásticas aos 37 anos e os homens aos 43.
Segundo o especialista, "há mais pessoas a tentar retardar o início da meia idade para melhorar a aparência e os níveis de autoconfiança".