
Jorge Nuno Pinto da Costa alterou o testamento a 9 de dezembro de 2024, apenas dois meses antes de morrer, e fez questão de justificar a sua decisão ao filho, Alexandre. Apesar de uma reaproximação nos últimos meses de vida, o antigo presidente do FC Porto manteve a divisão desigual dos seus bens.
Tanto a mulher, Cláudia Campo, como a filha, Joana Pinto da Costa, ficaram de fora das conversas sobre o testamento. De acordo com o "Correio da Manhã", dos mais próximos ninguém se surpreendeu. No entanto, ao deixar ao filho apenas a quota mínima obrigatória por lei (1/3 da herança), o ex-líder dos dragões fez questão de afirmar que apenas ele e Alexandre sabiam a verdadeira razão. No entanto, esta decisão pode dever-se ao afastamento que marcou a relação de ambos durante vários anos.
Alexandre recebeu um apartamento T1 e algumas peças de arte, enquanto o neto, Nuno, ficou com os direitos do nome do avô. A quota disponível (1/3 da herança) foi entregue a Cláudia e Joana, demonstrando que, mesmo no fim da vida, Pinto da Costa tomou decisões firmes sobre quem queria beneficiar no seu legado.
O afastamento entre pai e filho não era novidade. Durante anos, Alexandre e Pinto da Costa tiveram uma relação conturbada, marcada por desentendimentos ligados a negócios do futebol. Apesar da reconciliação tardia, o testamento espelhou anos de distanciamento e conflitos não resolvidos.