No seu habitual espaço de entrevistas durante o "Jornal das 8", na TVI, Miguel Sousa Tavares recebeu o candidato presidencial Vitorino Silva para uma conversa cujos temas rondaram a questão da pandemia, o que o distingue dos restantes candidatos e o que o próprio considera serem as características essenciais para definir um presidente da República

Nesse sentido, Vitorino Silva, apoiado pelo seu partido, o RIR — Reagir, Incluir, Reciclar, diz que o chefe de Estado deve "falar num tempo certo", ou seja, "nem falar antes, nem depois". "Estar calado também no tempo certo, uma vez que o segredo de um político é o tempero, o equilíbrio", explica em conversa com Miguel Sousa Tavares.

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Durante a emissão, o candidato, que negou sentir-se "inferior aos adversários", recusou ainda criticar o plano da vacinação adotado e delineado pelas autoridades de saúde para o combate da COVID-19 em Portugal. "Respeito os critérios: cada macaco no seu galho, e não é como candidato que vou estar a inferir numa área que não é a minha."

Vitorino Silva fez saber ainda que terá sido convidado para marcar presença na reunião desta terça-feira, 12 de janeiro, no Infarmed.  Foi no final da conversa, no entanto, que o candidato se tornou num dos assuntos mais comentados das redes sociais quando corrigiu Miguel Sousa Tavares. Isto porque o jornalista perguntou-lhe se daqui a quatro anos os portugueses iriam vê-lo novamente na corrida pelas presidenciais.

O antigo autarca da Junta de Freguesia de Rans respondeu sem hesitar: "Não é daqui a quatro anos. As presidenciais são de cinco em cinco anos. As legislativas é que são de quatro em quatro."