Desde 1982 que um só nome significa liderança no FC Porto. Jorge Nuno Pinto da Costa apresentou, a 4 de fevereiro, a sua recandidatura (a 16.ª) à presidência do clube mas, duas semanas antes, um nome já se tinha antecipado: André Villas-Boas.
O treinador de 46 anos, nascido e criado no Porto e cuja carreira foi semeada nos relvados das Antas, apresentou-se como uma alternativa de mudança à liderança de Pinto da Costa. A data das eleições no FC Porto ainda não foi marcada e o clube vive momentos de alvoroço, não só devido à tensão entre as duas fações, mas também por causa da Operação Pretoriano, investigação que resultou na detenção de vários elementos ligados ao emblema azul e branco, nomeadamente Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões.
Ao serviço dos azuis e brancos, Villas-Boas conquistou numa só época (2010/11) a Liga Europa, a I Liga, a Taça de Portugal e a Supertaça Cândido de Oliveira. Depois, mudou-se para Inglaterra, onde treinou o Chelsea e o Tottenham, tendo sido despedido dos dois clubes. Das ilhas britânicas para a Rússia, treina o Zenit de São Petersburgo, onde conquistou três títulos nacionais.
Em maio de 2016 deixa a Rússia e, em novembro de 2016, assume os comandos do Shanghai SIPG da China, onde permanece durante um ano. O último clube que treina é o Olympique de Marseille, de onde sai menos de um ano depois de ter assinado, em fevereiro de 2020, por divergências com a direção.
A mulher que esteve sempre ao lado de Villas-Boas nestes altos e baixos profissionais chama-se Joana e é formada em Design. O par está casado desde 2004 e, no próximo mês de junho, celebra duas décadas de união. Deste casamento nasceram três filhos: Benedita, de 14 anos, Carolina, de 13 e Frederico, de 8.