Foram acusados cinco suspeitos pela morte de Liam Payne, o ex-membro dos One Direction, que morreu a 16 de outubro ao cair do terceiro andar do Hotel CasaSur, no bairro de Palermo, Buenos Aires, na Argentina, avançou o site de notícias Infobae. 

O Tribunal Criminal e Correcional N.º 34 decretou prisão preventiva para o antigo empregado de mesa, Braian Paiz, e o funcionário do hotel onde o cantor morreu, Ezequiel Pereyra. Ambos tiveram os bens bloqueados no valor de 5 milhões de pesos, cerca de 4650€, e têm de se apresentar em tribunal nas próximas 24 horas. 

Namorada de Liam Payne homenageia-o com tatuagem. Cantor morreu há 2 meses
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O empresário Roger Nores, que era amigo de Liam Payne e que nega ter abandonado o cantor antes de este morrer, foi acusado de homicídio por negligência, teve os bens bloqueados no valor de 50 milhões de pesos, cerca de 46500€, e foi proibido de sair da Argentina, avançou a mesma publicação. Gilda Martín, gerente do hotel que estava presente no dia da tragédia, também foi acusada de homicídio por negligência e teve os seus bens bloqueados pelo mesmo valor que Roger Nores. 

Braian Paiz, que conheceu o cantor quando era empregado de mesa num restaurante do bairro de Puerto Madero, uma das zonas mais luxuosas de Buenos Aires, e Ezequiel Pereyra, um funcionário do hotel CasaSur onde o cantor morreu, foram acusados pelo crime de fornecimento de estupefacientes a título oneroso, com penas que variam entre os 4 e os 15 anos de prisão. Para as autoridades, as mensagens trocadas entre Paiz e Payne foram a chave para a acusação contra o empregado de mesa, que foi despedido do restaurante onde trabalhava depois de ter sido acusado pela morte do cantor. O funcionário do CasaSur, Ezequiel Pereyra, também foi acusado de fornecer drogas ao antigo membro dos One Direction. 

“Nas conversas entre Paiz e Payne acerca do pedido feito na madrugada de 14 de outubro, há uma foto de uma bolsa com 5 gramas de cocaína. Na conversa da manhã do mesmo dia, Paiz diz ao cantor que tem opções de 3 gramas e 7 gramas. Payne apanha um táxi e vai buscar a droga”, revelaram fontes com acesso ao processo ao Infobae. 

No caso de Pereyra, que no dia da tragédia “foi suspenso do seu trabalho por 30 dias por ter dado drogas a um hóspede”, é acusado de ter fornecido cocaína nos dias 15 de outubro às 7h25 e 16 de outubro às 15h47. 

“Recebeu 100 dólares e, nas conversas no dia da morte, o falecido pede: '7 gramas a mais do que me deste ontem'. Depois, faz a entrega, bloqueando a porta do elevador no subsolo, e isso está em vídeo”, acrescentou a fonte. 

Liam Payne hospedou-se no CasaSur à meia-noite do dia 13 de outubro e três dias depois morreu ao cair da varanda do seu quarto no terceiro andar. Os exames toxicológicos realizados em amostras de urina, sangue e aos olhos, revelaram que o cantor tinha vestígios de álcool, cocaína e antidepressivos quando morreu. 

Os peritos descartaram qualquer tipo de autolesão ou intervenção de terceiros, abrindo a possibilidade de que Liam Payne tenha caído já desmaiado. “A vítima não conseguiu adotar uma postura reflexa para se proteger na queda, pelo que, neste momento, pode-se inferir que ela tenha caído num estado de semi ou total inconsciência”.