
Arrancou esta terça-feira, 17 de junho, o julgamento do processo dos Anjos contra a humorista Joana Marques. O caso está a acontecer no Juízo Central Cível de Lisboa, e em causa está o processo movido por Sérgio e Nélson Rosado, mais conhecidos como Anjos, que pedem mais de um milhão de euros de indemnização à comediante. À chegada ao tribunal, Joana Marques garantiu ter “muita coisa para dizer”.
A humorista disse que não existiu qualquer tipo de tentativa de conciliação por parte dos irmãos, segundo a “SIC Notícias”, mas que acredita que “a outra parte também lamenta ter chegado a tribunal”. Além disso, Joana Marques afirmou que se está a perder “tempo útil” com o julgamento, tempo este que “podia ser um bocadinho mais bem aproveitado”. “O tempo do tribunal podia ser um bocadinho mais bem aproveitado para outras questões, mas tudo bem. Fui convidada e cá estou", acrescentou.
"Cá estou com todo o gosto e com muita curiosidade. Foi prometido que hoje ia realmente saber as coisas graves que se passaram e eu venho na expectativa de descobrir também. Estou muito curiosa, tenho muita coisa para dizer. Fui tomando notas ao longo do ano, houve momentos muito divertidos e depois vamos falar disto em sede própria", concluiu ainda a humorista, citada pela “Flash!”.
Aquilo que motivou o processo colocado pelos Anjos foi uma piada publicada por Joana Marques em abril de 2022 no Instagram, na qual satirizava a atuação da dupla a cantar o hino nacional antes do MotoGP em Portimão. O vídeo intercalava imagens dos Anjos com reações críticas dos jurados do programa "Ídolos", sugerindo que a performance teria sido um "assassinato musical". A legenda da publicação também pareceu ter incomodado os irmãos Rosado. "Será que foi para isto que se fez o 25 de Abril?", brincou Joana Marques.
Para os Anjos, a montagem feita pela humorista não espalhou a realidade, foi feita “de má-fé” e teve consequências graves, como o cancelamento de concertos, perda de patrocínios e até episódios de ciberbullying, tanto para os próprios como para membros da família. Em tribunal, o processo será julgado como um pedido de indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniais, num valor que ultrapassa 1,1 milhões de euros.