Em 2016, durante o Europeu de futebol, Cristiano Ronaldo atirou o microfone da CMTV para a água quando o tentaram entrevistar. O momento, que até aos dias de hoje ficou na nossa memória, parecia ser demonstrativo de algum desconforto da parte do capitão da seleção nacional em relação ao meio de comunicação, mas parece que o cenário é outro atualmente: Ronaldo vai, alegadamente, tornar-se num acionista de referência do grupo Cofina, que detém o “Correio da Manhã”, a CMTV ou o “Jornal de Negócios”.

Esta operação surge no âmbito do processo de Management Buy Out (MBO), ou seja, quando uma empresa é adquirida pelos seus gestores, que está em andamento.

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Apesar da proposta final ainda não ter sido apresentada aos atuais acionistas do grupo, como Paulo Fernandes, atual administrador e acionista dominante, esta estará na fase final de conclusão. Esta operação já está em preparação há vários meses, mas ninguém fez comentários oficiais sobre a mesma. Luís Santana, atual gestor da Cofina, e Octávio Ribeiro, antigo diretor do “Correio da Manhã”, estão a preparar uma operação de MBO e estão em contacto com potenciais investidores para a financiarem.

O craque português, atualmente a jogar pelo Al-Nassr na Arábia Saudita, já tem um acordo, segundo revelou uma fonte que acompanha as negociações ao “ECO”, mas os termos ainda não são conhecidos em detalhe. Os atuais acionistas do grupo irão manter-se no capital, mas com posições mais baixas, bem como os gestores e Cristiano Ronaldo.

As participações deverão ser da ordem dos 30% para cada um dos três grupos e o valor do negócio deverá rondar os 70 milhões de euros, sendo este um valor de referência para um antigo potencial acordo com a Media Capital, segundo a CNN Portugal.