Mesmo depois do casamento com o príncipe Harry, Meghan Markle andava em busca de ofertas de luxo e considerava que a realeza monárquica "precisava mais dela do que ela deles". Estas e outras alegadas revelações são feitas por Tina Brown, ex-editora da "New Yorker" e da revista britânica "Tatler", autora do recente livro “The Palace Papers: Inside the House of Windsor — the Truth and the Turmoil” (algo como "Documentos do Palácio: Dentro da Casa de Windsor — a verdade e a turbulência”, em português).

No livro, a autora aborda vários elementos da família real britânica, mas foca-se bastante na ex-atriz, considerando que foi Meghan Markle que levou o príncipe a afastar-se das suas raízes em 2020, ano em que o casal se mudou para os Estados Unidos.

Meghan Markle lança primeiro podcast no Spotify — e já sabemos (mais ou menos) quando estreia
Meghan Markle lança primeiro podcast no Spotify — e já sabemos (mais ou menos) quando estreia
Ver artigo

De acordo com a biografia, a duquesa de Sussex sempre quis viver rodeada de luxos, procurava um "estatuto de liderança" no Reino Unido e tinha reputação entre os representantes de marcas de luxo que lhe permitiam receber ofertas de designers.

Alegadamente, esta busca por objetos de marcas de luxo gratuitas continuou após o casamento com o príncipe Harry, tendo a equipa da duquesa pedido para que esta continuasse uma das parcerias que mantinha, segundo o "The Sun".

O "The Washington Post" considerou o livro sobre a família real como "tanto uma autópsia forense quanto uma história que não poupa ninguém". Na obra, Tina Brown refere-se aos duques de Sussex como duas pessoas com muito em comum, incluíndo uma infância problemática e até um gosto mútuo "pelo drama", e descreve o príncipe como um homem com um estado mental frágil depois de ter perdido a mãe (a princesa Diana morreu em agosto de 1997, em Paris), e muito propenso a ficar irritado e a ter discussões infantis.

A divisão entre os dois era, sobretudo, cultural, salienta a autora no livro: "Meghan era alguém que não tinha contexto para compreender a instituição britânica" e no palácio real também não havia "contexto para entender Meghan".

"Por esse motivo, Meghan e Harry formaram um casal que alimentou a desconfiança um do outro com todos os outros", observou Brown retratando a rainha Isabel II como alguém que evitava os conflitos.

Harry recusa falar sobre William e recorda princesa Diana. "Sinto a presença dela em quase tudo o que faço"
Harry recusa falar sobre William e recorda princesa Diana. "Sinto a presença dela em quase tudo o que faço"
Ver artigo

O livro faz também referência aos supostos desentendimentos entre a duquesa e Angela Kelly, assistente pessoal da rainha Isabel II – que completou 96 anos na quinta-feira, 21 de abril, - e responsável pelo seu guarda-roupa.

“A Meghan não entendeu  — ou não conseguiu entender — a diferença entre a assistente pessoal da rainha e um consultor de imagem na NBC Universal”, escreveu Tina Brown, também autora da história da princesa Diana de 2007,“ As Crónicas de Diana”.

Meghan e Harry trocaram alianças em maio de 2018, na Inglaterra. Harry, de 37 anos, e Meghan, de 40, têm dois filhos: Archie, 2 anos, nascido em maio de 2019, e Lilibet, de 10 meses.