Bernardo Sousa desistiu no sábado, 17 de fevereiro, do “Dança com as Estrelas”, e na gala dos 31 anos da TVI, no dia seguinte, recusou falar com os jornalistas sobre o assunto. O piloto de ralis madeirense esteve na manhã desta terça-feira, 20, na emissão especial de aniversário da estação de Queluz de Baixo, onde revelou os motivos que o levaram a abandonar a competição.
Durante a sua participação, Bernardo Sousa recebeu várias críticas por avançar de gala para gala, já que recebia as pontuações mais baixas dos jurados – Alexandra Lencastre, Cifrão e Alberto Rodrigues –, mas era sempre salvo pelo público.
“Aquilo foi moendo. A opinião pública vale o que vale, obviamente que há sempre aqueles que gostam e os que não gostam. Mas depois a parte especialmente dos jurados foi-me magoando mais, porque tu vias uma evolução, toda a gente reconhecia uma evolução, e as votações eram sempre... ficava sempre em último, aquilo não ia para a frente. Isso é que me foi aqui criando uma coisa. (...) Foi-me consumindo”, partilhou o piloto, acrescentando que chegou a pensar se seria “um peso no programa”.
Bernardo Sousa realçou que teve “azar”, porque “o casting” de concorrentes desta edição do formato era “incrível” e achava que na “primeira ou segunda semana” ia “de vela”. “Eu queria ter saído mais cedo. Para aí na segunda ou na terceira semana, eu já queria ir embora”, referiu.
Durante a participação, o piloto nunca foi a um confronto final. “Se eu tivesse ido a um frente-a-frente, eu tinha pisado a risca do meio para ser desclassificado para nem sequer haver hipóteses de ser eu a eliminar alguém”, garantiu.
Bernardo Sousa alertou ainda para o ódio que recebeu. "Vocês têm de ter muita noção do que dizem às pessoas e [quando] fomentam o ódio gratuito, porque nem toda a gente tem a capacidade que eu tive de aguentar, nem toda a gente tem a família que eu tenho para aguentar e que me suportou, nem a mulher que eu tenho a meu lado, nem a produção que eu tenho ao lado. Portanto, vocês têm de ter muito cuidado com as palavras que dizem, porque há pessoas que não conseguem aguentar e acabam por se matar", disse.