Numa conferência de imprensa que se realizou esta terça-feira, 1 de outubro, foi revelado que 120 alegadas vítimas vão reportar ter sido abusadas sexualmente por Sean “Diddy” Combs. O advogado Tony Buzbee, que as vai representar, afirmou que se espera que os processos sejam iniciados no próximo mês, sendo que a maioria das agressões ocorreu em Nova Iorque, Califórnia, Geórgia e Flórida.

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Nas 120 alegadas vítimas, estão incluídos 60 homens e 60 mulheres, 25 delas menores quando os abusos ocorreram, sendo que a mais nova teria apenas 9 anos. As denúncias vão desde 1991 até este ano, segundo o "Daily Mail".

“Este tipo de assédio, abuso e exploração sexual nunca deveriam acontecer nos Estados Unidos ou em qualquer outro lugar. Nunca deveria ter sido permitido que isto chegasse tão longe. Esta conduta levou a um conjunto massivo de indivíduos assustados e magoados”, disse Tony Buzbee.

O advogado das vítimas também revelou que vai ser divulgada uma lista dos alegados cúmplices do rapper como parte da nova onda de processos judiciais. “Os nomes vão chocar”, garantiu. “Chegará o dia em que mencionaremos outros nomes para além de Sean Combs, e há muitos nomes. Já é uma lista longa, mas, devido à natureza deste caso, vamos ter a certeza, a certeza, de que estamos certos antes de o fazermos”, explicou.

A defesa do rapper, Erica Wolff, afirmou ao “Page Six” que Diddy “não pode responder a todas as alegações infundadas no que se tornou um circo mediático de imprensa imprudente”. “Dito isto, o Sr. Combs nega categórica e enfaticamente qualquer alegação falsa e difamatória de que ele tenha abusado alguém, incluindo menores. Espera vir a provar a sua inocência e a defender-se em tribunal, onde a verdade será estabelecida com base em provas, não especulação”, continuou.

Sean “Diddy” Combs, 54 anos, está atualmente detido no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn a aguardar julgamento, depois de dois dos seus pedidos de fiança terem sido rejeitados. Os procuradores dizem que o rapper “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas à sua volta para satisfazer os seus desejos sexuais, proteger a sua reputação e ocultar a sua conduta”.

Está acusado de orquestrar e forçar homens e mulheres a apresentarem-se em orgias movidas a droga, apelidadas de “Freak Off’s”. Após as rusgas às suas casas, em Miami e Los Angeles, foram encontrados narcóticos, armas e mais de mil frascos de óleo para bebé e lubrificantes.