![Diddy acusado de abuso sexual por mais 2 mulheres. Uma delas teria apenas 15 anos na altura](/assets/img/blank.png)
A lista de pessoas que acusam Sean Combs, mais conhecido como Diddy ou Puff Daddy, de abuso sexual não para de crescer. O rapper é alvo de mais duas queixas, que foram apresentadas no Supremo Tribunal de Nova Iorque, de acordo com a "People", que coincide com a desistência de outra queixa, na qual o magnata era acusado de ter violado uma menor em 2000, algo do qual Jay-Z também terá feito parte.
Ambas as mulheres estão a ser representadas pelo advogado Tony Buzbee, e são identificadas como Jane Doe. A primeira descreve, na queixa, um encontro com o rapper por volta de 2002, depois de uma noite em que estava com amigos num lounge perto da Times Square, em Nova Iorque. Por volta das 3 horas da manhã, ao caminhar em direção à estação de comboios, foi abordada por um SUV preto.
Lá dentro, estavam com dois homens e duas mulheres jovens, que a convidaram para uma festa organizada pelo artista. Sentindo-se lisonjeada, a mulher concordou em ir. Já no evento, a queixosa afirma que recebeu bebidas já preparadas por empregados, que a fizeram sentir-se progressivamente tonta e desorientada, lê-se na mesma publicação.
Depois disso, foi conduzida para uma sala onde encontrou o magnata e outros homens, que começaram a despi-la e a tocar-lhe de forma imprópria e sem consentimento. De acordo com a queixa, apesar de a mulher ter manifestado repetidamente que não estava interessada, sentiu-se incapaz de resistir fisicamente devido ao estado de confusão em que se encontrava. À saída, ainda foi ameaçada.
A segunda Jane Doe alega que Diddy pagou a traficantes de sexo para lhe fornecerem meninas menores de idade, sendo a queixosa uma delas. O rapper queria menores que satisfizessem os seus desejos sexuais numa festa em Miami, que aconteceu por volta de 2020 – altura em que a vítima tinha 15 anos. Segundo a própria, andava a ser traficada desde os 12 anos, diz o "Daily Mail".
A jovem afirma ter sido levada para um armazém onde, ao longo de várias horas, foi forçada a ter relações sexuais com cerca de 20 homens. A queixa também menciona que Sean Combs foi visto a ter relações sexuais com uma adolescente latina de cerca de 12 ou 13 anos, que estava no mesmo grupo de tráfico, pelo que o rapper é acusado não só de violação, como de facilitar os abusos, acrescenta a publicação.
Os advogados de Puff Daddy, em declarações enviadas à "People", negaram as acusações, tendo declarado que as queixas não têm fundamento. De acordo com a missiva, "mais uma vez, estas ações judiciais baseiam-se em falsidades, não em factos". Por isso, a equipa do rapper diz que as queixas vão ser refutadas em tribunal e, segundo os procedimentos legais, o caso poderá avançar para um julgamento se não houver acordo entre as partes.
No que diz respeito à queixa em que Diddy e Jay-Z eram acusados de violar uma rapariga de 13 anos, em 2000, esta foi arquivada, diz a BBC. O advogado que representava a vítima retirou voluntariamente o processo, segundo os registos do tribunal. Apesar de o marido de Beyoncé já não estar envolvido no caso, Sean Combs continua a ter de enfrentar a justiça, tendo mais de 30 ações judiciais em seu nome, segundo o "The Cut".
O artista foi preso em setembro de 2024, fruto de acusações de tráfico sexual e crime organizado. A acusação diz que Diddy abusou sexualmente de várias mulheres, que ainda ameaçou e coagiu com os recursos do império empresarial e musical que criou. Em causa estão crimes como tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, suborno e obstrução da justiça.