Chega ainda este mês uma série documental sobre o caso de P. Diddy. Intitulada "The Fall of Diddy" ("A Queda de Diddy"), surgirá dividida em quatro partes. Poderá acompanhá-la na plataforma de streaming Max.

"The Fall of Diddy" tem estreia marcada para 28 de janeiro, assim como anunciou o serviço de streaming no Instagram. Contará não só com entrevistas, como com uma vasta coleção de imagens de arquivo.

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Esta série documental "pinta o retrato de um magnata que, alegadamente, usou o seu vasto poder e influência para ocultar, durante décadas, um padrão de abuso e violência que deixou uma quantidade sem precedentes de dor e sofrimento no seu rasto", menciona a Max.

O rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy ou Puff Daddy, está a ser acusado por cerca de 120 alegadas vítimas que dizem ter sido por ele sexualmente agredidas. Aos 55 anos, Sean Combs encontra-se no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, com julgamento marcado para 5 de maio de 2025.

Vai ser julgado por crime organizado, tráfico sexual e tráfico humano. Caso seja condenado, pode apanhar uma pena mínima de 15 anos, que poderá chegar a prisão perpétua, se lhe for aplicada a pena máxima. O rapper e produtor diz estar inocente.

A acusação menciona que Combs coagiu e abusou de mulheres durante anos, com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, mantendo tudo em segredo com recurso a chantagem e atos violentos, incluindo raptos, incêndios criminosos e espancamentos físicos, para impedir as vítimas de se manifestarem.

Diddy organizava várias maratonas sexuais em hotéis de luxo, que foram apelidadas "freak-off parties" e que envolviam drogas. Estas seriam filmadas não só para seu entretenimento posterior, mas também para chantagear os participantes.

No início do mês de outubro, uma conferência de imprensa revelou que 120 alegadas vítimas iriam reportar ter sido sexualmente agredidas pelo rapper. Entre elas estão incluídos 60 homens e 60 mulheres, e 25 delas eram menores quando os abusos ocorreram, sendo que a mais nova teria apenas 9 anos. As denúncias vão desde 1991 até este ano, segundo o "Daily Mail".