Dolly Parton está envolvida no desenvolvimento da vacina da farmacêutica Moderna contra o novo coronavírus. A atriz e cantora norte-americana, de 74 anos, doou um milhão de dólares (mais de 843 mil euros) em abril de 2020 para uma investigação científica com o intuito de criar uma vacina para combater a COVID-19, que serve agora de base para o desenvolvimento da proposta do laboratório.
A vacina, apresentada pela Moderna esta segunda-feira, 16 de novembro, apresenta uma eficácia de 94,5% contra o novo coronavírus, salienta o "The Guardian". De acordo com a mesma publicação, Dolly Parton decidiu investir dinheiro nesta iniciativa depois de Naji Abumrad, amigo da norte-americana e investigador científico, lhe comunicar os avanços palpáveis no trabalho do Instituto de Infecção, Imunologia e Inflamação da Universidade de Vanderblit no Tennessee, Estados Unidos.
Dolly Parton e o investigador são amigos desde 2014, ano em que a artista foi tratada no hospital onde Naji Abumrad trabalha, após sofrer um acidente de viação.
De acordo com a Moderna, até ao final de 2021, podem ser produzidas mil milhões de vacinas contra o novo coronavírus. Esta é uma vacina que, até à data, apresenta uma taxa de eficácia ainda maior do que a proposta da BioNtech-Pfizer (90%), e que precisa de ser mantida a uma temperatura de 70 graus negativos, o que não acontece com a versão da Moderna.