Depois ter sofrido um aneurisma cerebral a 18 de fevereiro e estar internado desde então, a família do ator Tom Sizemore, de 61 anos, prepara-se para a morte do artista. O ator é conhecido pela sua carreira cinematográfica, contando com a participação em filmes como "O Resgate do Soldado Ryan", de 1998, ao lado de Tom Hanks, ou "Heat - Cidade sob Pressão", de 1995.
Segundo um comunicado cedido pelo manager do ator à "CNN" na segunda-feira, 27 de fevereiro, já não há nada a fazer de forma a salvar Sizemore. "Os médicos informaram a família de que já não existe esperança, e recomendaram a decisão do fim da vida. A família está agora a decidir sobre questões de fim de vida e uma nova declaração será emitida na quarta-feira."
O comunicado informava ainda que a família pedia privacidade perante este momento difícil, e agradecia as mensagens de apoio e orações recebidas.
De acordo com a "CNN", desde que foi internado em Los Angeles, após ter sofrido o aneurisma, o estado de saúde de Tom não se alterou, continuando em coma, e em estado grave.
A carreira do ator passa fortemente por filmes de guerra e crime durante a década de 90 e o início dos anos 2000. Participou ainda em filmes como "Pearl Harbor", de 2001, ou "Cercados", de 2001. Mais recentemente, Tom Sizemore apareceu em episódios da série "Cobra Kai".
Apesar do trabalho marcante, o ator é uma celebridade polémica. Em 2003 foi condenado pelo crime de violência doméstica contra a sua namorada, Heidi Fleiss, e em 2009 e 2011 foi detido por suspeitas de agressão a uma ex-mulher. Para além disso, Tom Sizemore foi ainda acusado de ter cometido abusos sexuais contra uma atriz de 26 anos durante as gravações do filme "Assassinos Natos". Na época, a mulher teria 11 anos, escreve a "Sic Notícias".
O ator conta ainda um historial de toxicodependência, tendo inclusive participado no reality show "Celebrity Rehab with Dr. Drew" em 2010, um programa em que personalidades influentes se inscrevem para curar vícios relacionados com álcool ou drogas.