Apresentadora, empresária, maratonista e uma eterna sonhadora, Isabel Silva é um autêntico fenómeno. E se há coisa que sabemos sobre esta mulher do Norte é que não é capaz de estar parada, não fosse ela dona de um ginásio de electro fitness, o E-Fit, onde faz o seu treino diariamente.
Mas há mais: em maio, lançou uma revista digital, a dobem., focada em temas de vida saudável e sustentabilidade. Em julho, aproveitou as subidas de temperatura e lançou a sua coleção cápsula, em parceria com a marca de confeção portuguesa Aly John. Mais recentemente, concretizou o objetivo de ter as suas próprias barras biológicas, são as incríBel.
Na televisão, Isabel Silva gosta de dar a conhecer o País no programa "Somos Portugal", da TVI. É uma verdadeira viajante de tradições, costumes e gastronomia portuguesa. Esta semana, fez uma série de reportagens para o "Você na TV!", nas quais mostrou algumas zonas de interesse turístico. A também repórter andou pelo Porto, Covilhã e Nazaré, sempre com o objetivo de mostrar os melhores locais aos telespetadores.
Foi no regresso a Lisboa que a MAGG aproveitou para falar com Isabel Silva a propósito da terra que a viu nascer. A apresentadora traz Santa Maria de Lamas no coração e não o esconde, até porque manteve sempre o sotaque, fator que a diferenciou de outros apresentadores da televisão portuguesa. Naquela freguesia de Santa Maria da Feira, todos os habitantes conhecem Isabel e, claro, sentem-se orgulhosos de ver um filho da terra a vingar.
"Tudo o que sou hoje devo-o à forma como fui criada em Santa Maria de Lamas", começa por dizer a apresentadora, que vive em Lisboa desde os 18 anos. Mas afirma: "Pelo menos uma vez por mês tenho de ir ao norte visitar os meus pais", aproveitando para passear não só pela sua zona, mas também por Espinho, a outra cidade pela qual tem um carinho especial e onde foi feliz na infância.
"Ia sempre almoçar a casa dos meus avós e lembro-me muito bem de o meu avô Ramiro me ir buscar à escola e de comer a comida da avó Cecília", diz com saudade. "Sou do tempo de acabar de jantar e depois reunir com os vizinhos no terraço e jogar à macaca ou ao lenço, havia uma cultura de rua. Um jeito simples de viver a vida", revela, com nostalgia, a propósito das noites de verão.
Ainda assim, a empresária refere que consegue matar saudades da comida do Norte graças ao "Somos Portugal", que apresenta aos fins de semana. "Sinto mais saudades da comida da minha mãe, que eu costumo dizer que é uma comida limpinha. Mas ela, de vez em quando dá-me umas dicas", frisa.
Isabel diz-lhe o que ver em Santa Maria da Feira e Espinho
Para comer, Isabel nem hesita: o restaurante A Cabana é o seu preferido. "É um restaurante de comida tradicional, mas também tem bom peixe. Conheço bem todos os funcionários e vou lá desde a minha infância", disse, acrescentando que o restaurante O Peixeiro também é de paragem obrigatória: "É um restaurante de sportinguistas e que faz um bom peixe".
Ainda em Espinho, a nortenha recomenda o passadiço daquela cidade para praticar desportos ao ar livre. "Costumo ir para lá correr e as pessoas têm todas um estilo de vida saudável", afirmou.
Já em Santa Maria de Lamas, Isabel conta que a paragem obrigatória tem de ser no Museu de Santa Maria de Lamas, popularmente apelidado de Museu da Cortiça. "Os meus pais têm um negócio de cortiça e esta é uma zona em que há muitas fábricas e produção. Não é por acaso que se chama a terra dos corticeiros", frisou.
No entanto, Isabel Silva quer que os leitores da MAGG saibam que o ex-libris de Santa Maria da Feira é mesmo a fogaça. "É um bolo doce muito bom e recomendo até que subam ao Castelo de Santa Maria da Feira e que comam ali", sugeriu, acrescentando que, no verão, a Feira Medieval é o melhor evento daquele sítio (cancelado em 2020 devido à pandemia da COVID-19).
A maratonista termina com vários elogios à gente da sua terra, enaltecendo a hospitalidade e ainda a boa gastronomia, que é sempre feita com peixe de alta qualidade. E convida todos a visitarem o Norte, que está repleto de boas paisagens, cultura, comida típica e é sempre uma alternativa segura para viajar em tempos de pandemia do novo coronavírus.